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A fonte da verdade.

#22

Angelo Públio
dez 07, 2024
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Olá, imparável. Salve Maria. Tudo bem?

Em João 17, Jesus faz uma oração ao Pai para que todo ser humano conheça o único Deus verdadeiro. Jesus orou pelos discípulos que reconheceram verdadeiramente que Ele veio de Deus.

Jesus pede que os discípulos sejam santificados na palavra de Deus, que é a verdade.

“Santifica-os na verdade: a tua palavra é a verdade. Assim como tu me enviaste ao mundo, eu também os enviei ao mundo. Eu me santifico por eles, a fim de que também eles sejam santificados na verdade.” (João 17,17-19)

Na Segunda carta a Timóteo, Paulo recomenda a seu “filho na fé”, Timóteo, que cuide dos princípios (doutrina) e se dedique ao Evangelho.

Ora, se toda Escritura é inspirada por Deus e Deus é a verdade, logo, a Escritura é a fonte da verdade.

“Toda Escritura é inspirada por Deus e é útil para ensinar, para argumentar, para corrigir, para educar conforme a justiça. Assim, a pessoa que é de Deus estará capacitada e bem preparada para toda boa obra.” (2 Timóteo 3,16-17)

Nós, católicos, podemos nos inspirar em outras fontes, como as histórias dos santos da Igreja, mas é a Bíblia a fonte de toda a verdade que nos leva à salvação.

“Cristo Senhor, em quem toda a revelação do Deus altíssimo se consuma, tendo cumprido e promulgado pessoalmente o Evangelho antes prometido pelos profetas, mandou aos Apóstolos que o pregassem a todos, como fonte de toda a verdade salutar e de toda a disciplina de costumes, comunicando-lhes assim os dons divinos.” (Catolicismo da Igreja Católica CIC 75)

A Igreja Católica vê a Bíblia como a única fonte da verdade, inspirada por Deus. Mas o que isso pode nos inspirar para o nosso negócio?

A importância das informações do negócio.

Uma empresa usa diferentes ferramentas para sua operação e gestão do negócio.

Cada ferramenta usa e gera novas informações (dados).

Exemplo:

Uma empresa usa o WhatsApp para se comunicar com interessados no seu negócio. Muitas vezes, já consegue ver o nome da pessoa que chamou. Agora, a empresa tem o nome e o telefone desse contato.

A partir das conversas, pode-se definir o motivo e o interesse do contato. É um cliente novo ou atual? Está interessado em comprar ou é um atendimento pós-venda? Se deseja comprar algo, que produto ou serviço melhor se encaixa a esse cliente?

Fala-se que os “dados” são “o novo petróleo”. É uma forma de dizer que os dados podem gerar riqueza.

Ao comprar em uma loja online, os sistemas de recomendação sugerem produtos. As indústrias usam marketing para oferecer o serviço de manutenção após alguns meses da compra.

Quando uma empresa negocia ser vendida, os dados que ela tem entram nas negociações. Dados organizados e de alta qualidade valem mais.

Os dados são importantes, mas o problema mais comum nas empresas é que os dados estão espalhados.

Uma pessoa que atende uma loja online, às vezes, usa 4 ferramentas: o WhatsApp, a tela de pedidos da loja, a do sistema de pagamento e a de rastreamento.

Além de espalhadas, as informações estão isoladas. Por exemplo, as ferramentas de vendas não conversam com as de marketing. Uma pessoa compra um produto e continua recebendo promoção dele.

Os dados isolados geram inconsistências. Por exemplo: uma alteração na situação ou cadastro de cliente em um lugar não atualiza os outros lugares.

Uma forma de resolver os problemas de dados nos negócios é ter uma única fonte da verdade.

A fonte da verdade das informações do seu negócio.

Nos negócios, usamos o termo “fonte única de verdade”, do inglês “Single Source of Truth” (SSOT).

Este é o termo para nos referirmos ao local unificado dos dados do negócio.

Pode ser o caderninho de anotações de um pequeno comerciante. Ou a planilha de um empreendedor digital. Ou o banco de dados de uma empresa.

Não importa exatamente o que se usa, mas o principal é que você entenda e aplique o conceito.

Assim como o católico, deve-se usar a Bíblia como a verdade. No negócio, é necessário definir onde centralizar os dados.

Fonte da verdade

Nos negócios, o “mundo ideal” seria ter um único sistema. Ele atenderia a todas as funções e departamentos. Isso evitaria problemas de replicação ou inconsistência de dados. Mas não é bem assim que acontece.

As empresas usam um sistema. Com o tempo, surge a necessidade de um novo recurso que ele não tem. Então, elas pegam mais uma ferramenta. E isso se repete algumas vezes. Quando percebem, estão com um Frankenstein.

Uma ferramenta que atende a vários departamentos é mais cara. Isso também influencia a decisão do empresário de contratar gradualmente.

Com múltiplas ferramentas, fica difícil definir uma “fonte única de verdade”.

Como trabalhar com múltiplos sistemas que geram dados?

O artigo científico “Single Source of Truth (SSOT) for Service Oriented Architecture (SOA)”, faz as seguintes recomendações:

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