Olá, imparável. Salve Maria. Tudo bem?
Uma de nossas liberdades é decidir como gastar nosso dinheiro. Afinal, você trabalha para poder fazer as coisas que ama.
Mas aqui está um ponto importante: compre apenas o que se consegue pagar.
Muitas vezes, nosso cérebro prega peças em nós. Ele arruma desculpas para justificar nossas ações.
Por exemplo: uma pessoa sabe que o cigarro mata. Ela pensa: “todos nós vamos morrer um dia” e continua fumando.
“O ingênuo acredita em tudo o que se diz; o prudente vigia seus passos.” (Provérbios 14, 15)
Essa forma de lidar com ideias contraditórias é a “dissonância cognitiva”.
Dissonância cognitiva nas despesas.
Segundo Ramit Sethi, em “Money for Couples”, a dissonância cognitiva faz com que as pessoas justifiquem seus gastos, mesmo quando não podem arcar com eles.
4 exemplos do que os cérebros dos gastadores contam para si mesmos:
“Está tudo bem.” A pessoa olha se tem dinheiro na conta ou se tem limite no cartão. Isso é o suficiente para “se autorizar” a comprar. Ela não pensa no quanto já deve ou se já gastou mais do que ganhou neste mês.
“Eu trabalho duro e mereço comprar isso.” A pessoa pode trabalhar duro, mas deve gastar dentro de suas possibilidades.
“Essa é uma ocasião especial.” A pessoa diz que, em ocasiões pontuais, não é um problema gastar mais. Aniversário, férias e por aí vai.
“Quero dar aos meus filhos o que eu não tive.” Ramit sugere que, em vez de dar bens, os pais ensinem a relação saudável com o dinheiro. É preciso dizer “não” aos filhos quando não se consegue pagar por algo.
Reconhecer esses comportamentos pode ajudar quem quer mudar. Assim, poderá usar o dinheiro para algo que realmente deseja.
Controlar as despesas com compras conscientes.
Para Ramit, é preciso fazer compras com sabedoria. Nem sempre avaliamos todos os custos envolvidos.
Por exemplo:
Comprar um celular novo leva a comprar uma capinha e uma película.
Férias envolvem custos como transporte, alimentação, hospedagem e passeios.
Comprar um apartamento tem gastos com condomínio, IPTU e manutenção.
Comprar um carro tem custos de licenciamento e IPVA.
As despesas extras são os “gastos invisíveis” de uma compra. Muitas vezes, esquecemos de considerá-los ou é até difícil prever. Quem já realizou reformas em casa conhece bem essa realidade.
Por isso, ao fazer uma despesa importante, deve-se incluir uma margem extra, como 30% a 50%.
Todos os gastos, incluindo o bem e os extras, são chamados de Custo Total de Propriedade (TCO, do inglês total cost of ownership).
Planejar pode evitar problemas financeiros. Isso ajudaria, por exemplo, a pessoa a ser mais racional na escolha de um bem. O modelo mais novo do celular terá acessórios mais caros. O carro mais caro também gasta mais para manter.
Consegue pagar sem fazer dívida?
Ramit orienta que, em vez de ficar correndo atrás das dívidas feitas, é preciso “jogar no ataque”.
Você quer fazer uma viagem de R$2.400 daqui a 12 meses? Comece a juntar R$200 por mês.
Para comprar um carro ou uma casa, pode ser necessário financiar. Para o resto, Ramit é claro: “não compre coisas com seu cartão de crédito que você não pode pagar até o final do mês.”
“O rico será senhor dos pobres, o devedor será escravo do credor.” (Provérbios 22, 7)
O que você deve fazer para controlar as despesas de acordo com Ramit:
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