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Nunca mais subestime seu potencial.

#3

Angelo Públio
jul 27, 2024
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Olá, imparável! Salve Maria. Tudo bem?

Você já parou para pensar no quanto você pode ser talentoso para algo que você ama fazer, mas não dá a atenção merecida para essa sua habilidade?

Não me refiro a transformar seu limão em limonada, até porque sua paixão está longe de ser um limão, estaria mais para um brigadeiro. Então, seria como transformar seu brigadeiro em uma doceria.

No livro “A coragem de ser imperfeito”, de Brené Brown, ela discute sobre muitos viverem com o pensamento de escassez, que pode ser “eu não tenho o suficiente” ou “eu não sou bom o suficiente”.

Esses pensamentos podem ser regidos por 3 componentes:

  • Vergonha: medo de passar por ridículo e ser humilhado.

  • Comparação: disputa para se encaixarem em padrões em vez de serem valorizadas por suas contribuições e talentos específicos.

  • Desmotivação: medo de tentar coisas novas e compartilhar suas ideias.

Parece que a mídia e a sociedade te enjaulam para você ficar com esse pensamento de que você nunca é bom o bastante.

A libertação disso, segundo a Brené, “exige consciência, compromisso e muito trabalho — todos os dias”.

E como você pode se superar para não viver uma vida de escassez?

“O oposto de viver em escassez não é cultivar o excesso. Na verdade, excesso e escassez são dois lados da mesma moeda. O oposto da escassez é o suficiente, ou o que chamo de plenitude. Em sua essência, é a vulnerabilidade: enfrentar a incerteza, a exposição e os riscos emocionais, sabendo que eu sou o bastante.”– Brené Brown

Para Brené, você deve abraçar o mundo a partir da autovalorização e do merecimento.

“Não se vendem dois pardais por uma moedinha? No entanto, nenhum deles cai no chão sem que vosso Pai o permita. Quanto a vós, até os cabelos da cabeça estão todos contados. Não tenhais medo: vós valeis mais do que muitos pardais.”— Mateus 10,29-31

Angela Duckworth, em seu livro “Garra: O poder da paixão e da perseverança”, procura desvendar o que nos leva a ter um interesse sério por uma carreira.

O que se conclui é que: “A paixão pelo trabalho tem um pouco de descoberta seguida de muito desenvolvimento e de uma vida inteira de aprofundamento.”

Entenda:

Um pré-adolescente de 12 anos pode não ter ainda definido uma paixão porque continua no processo de decidir do que gosta ou não. É preciso incentivo e liberdade para decidir do que se gosta.

Para gostarmos de alguma coisa cada vez mais precisamos ter estímulo e informações. Isso pode acontecer por meio dos pais, professores, treinadores ou colegas.

O retorno positivo, como celebrar pequenas vitórias e aplauso, nos faz “sentir felizes, competentes e seguros”. Por outro lado, a gente pode aguentar um pouco de crítica e receber feedback corretivo.

É preciso treinar, mas com cuidado para não fazer demais nem muito antes do tempo. Se você forçar o nascimento de um interesse, pode ser muito difícil recuperar o que foi perdido.

O astronauta da NASA Mike Hopkins, em entrevista à Angela, disse que seu interesse em viagens espaciais começou assistindo a lançamentos de ônibus espaciais pela televisão quando estava no ensino médio. Isso fez com que se interessasse por vários lançamentos ao longo dos anos.

Angela menciona que “em pouco tempo, ele começou a procurar mais informações sobre a NASA, e ‘uma informação levou a outra, e assim foi’.”

O psicólogo Paul Silva, autoridade sobre o interesse, em entrevista à Angela, afirma que: “para o iniciante, a novidade é algo que ele nunca viu. Para o especialista, a novidade é o detalhe.”

Angela, em seu livro, apresenta o gráfico abaixo, criado pelo psicólogo cognitivo Anders Ericson, que dedicou sua carreira a estudar especialistas mundiais.

Gráfico de aumento de habilidade x passar dos anos
Gráfico de aumento de habilidade x passar dos anos. Por Anders Ericson, no livro "Garra: O poder da paixão e da perseverança".

Anders fez as seguintes descobertas:

  • Sua habilidade aumenta com o passar dos anos.

  • O nível de evolução é menor, quanto você chega em um nível que detém muito conhecimento sobre sua área.

  • O aprendizado de um especialista acontece em forma de degraus, não se trata de um avanço linear e contínuo. Cada degrau é como um “micro problema” para o qual que o especialista se dedica por horas, dias, semanas ou mais, até que, de repente, vem a solução e ele consegue se superar.

  • Para se tornar um especialista com níveis de elite, a média aproximada é de dez mil horas de prática distribuídas em cerca de dez anos.

Para Anders, não basta você praticar algo por 10 mil horas durante 10 anos para se atingir a excelência. É preciso realizar uma prática disciplinada, que inclui:

  • Definir meta ambiciosa, focando em um aspecto específico;

  • Combater pontos fracos específicos;

  • Buscar por vontade própria por desafios para se superar.

Você deve focar em identificar seus erros – para se corrigir – ao invés de ficar olhando os acertos. Da mesma forma, você pode refletir sobre no que você é menos seguro ou no que não sabe, para buscar melhorar.

No livro “Fora de Série - Outliers: descubra por que algumas pessoas têm sucesso e outras não”, o autor Malcolm Gladwell expõe que as pessoas bem sucedidas são beneficiárias do que você pode chamar de dádivas, “oportunidades extraordinárias” ou “vantagens ocultas”.

Por exemplo:

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