Arquitetura de escolhas.
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Olá, imparável. Salve Maria. Tudo bem?
Todos os dias temos que fazer escolhas. Algumas são fáceis, mas outras nos deixam inseguros. Afinal, como saber se estamos fazendo a melhor escolha?
Imagine que você sempre teve um iPhone. Mas, agora, sua memória está cheia. Você precisa apagar imagens e vídeos para receber novas mensagens. Chegou a hora de trocar de aparelho.
Na loja, o vendedor te mostra um modelo de outra marca. Parece melhor e é mais barato. Os argumentos do vendedor são bons. Você se pergunta: o vendedor está me indicando a melhor opção ou é porque, nesse modelo, ele ganha mais comissão?
A forma como produtos e serviços são apresentados impacta nossas decisões. Um empreendedor católico deve entender isso. Ele não deve empurrar o que é melhor para ele, mas sim o que é melhor para o cliente.
“A verdade, como rectidão da acção e da palavra humana, chama-se veracidade, sinceridade ou franqueza. A verdade ou veracidade é a virtude que consiste em mostrar-se verdadeiro nos actos e em dizer a verdade nas palavras, evitando a duplicidade, a simulação e a hipocrisia.” (Catecismo da Igreja Católica CIC 2468)
Imagine atravessar um rio...
Comprar um produto ou serviço muitas vezes parece cruzar um rio cheio de pedras. Algumas pedras estão cheias de lodo. Você pisa, escorrega e... tibum, cai na água!
Agora imagine que, antes de você atravessar, um amigo ponta firme aparece. Ele te dá aquele toque no cotovelo e orienta, mostrando onde pisar com segurança. Se pudesse, ele até limparia as pedras para você.
O empreendedor católico deve ser esse amigo. Ele deve ser como uma lanterna.
Uma lanterna não empurra. Ela não força ninguém a seguir um caminho. Ela simplesmente ilumina. Mostra os obstáculos escondidos, revela o terreno seguro e ajuda a ver com clareza.
Para ser essa lanterna, você precisa estruturar bem a arquitetura de escolhas do que oferece aos seus clientes. O caminho deve estar claro e fácil, permitindo a melhor decisão.
Planejando a arquitetura de escolhas.
Para Richard Thaler (ganhador do prêmio Nobel de Economia) e Cass Sunstein, em “Nudge”, a arquitetura de escolhas é a organização do contexto em que as pessoas tomam decisões.
A forma como a organização ocorre pode afetar e influenciar o comportamento das pessoas. Por exemplo: colocar a salada no começo do buffet de um self-service ajuda as pessoas a comerem de forma mais saudável do que se as sobremesas estivessem antes.
Richard e Cass afirmam que os arquitetos de escolhas devem guiar e influenciar as pessoas a fazerem opções que melhorem suas vidas.
Aqui estão 5 formas de orientar seus clientes:

