Olá, imparável. Salve Maria. Tudo bem?
Imagine que Deus lhe dá uma barra de chocolate. Dez quadradinhos de amor, daqueles que deixam gostinho de quero mais. Ele não pede nada de volta. Mas quando escolhemos oferecer um pedaço, unzinho só (10%), vivemos a comunhão da fé e gratidão.
“Agora, pois, ó nosso Deus, nós te celebramos, louvamos teu nome glorioso; pois quem sou eu e quem é meu povo, para sermos capazes de fazer tais ofertas voluntárias? Porque tudo vem de ti e te ofertamos o que recebemos de tua mão.” (1Crônicas 29,13-14)
O que pode ser melhor do que chocolate? Descobrir a experiência de Deus no dízimo.
O que é o dízimo na Igreja Católica?
Segundo Documentos da CNBB 106 - O dízimo na comunidade de fé: orientações e propostas, o dízimo é um compromisso moral e pessoal de pertencimento e partilha à Igreja. “É uma manifestação autêntica e espontânea da fé em Deus e da comunhão e participação na vida da Igreja e em sua missão.”
A CNBB explica que, apesar de “dízimo” significar “décima parte” (10%), a Igreja Católica “não estabelece como lei nenhum percentual predefinido”. Cada um deve dar conforme sua consciência.
Para o padre Jerônimo Gasques, em 10 lições sobre o dízimo, “Deus não olha tanto o tamanho da oferta, mas o tamanho da generosidade”. É preciso que a pessoa abra seu coração para partilhar e agradecer, sem esperar retorno.
“Em tudo vos tenho mostrado que assim, trabalhando, convém acudir os fracos e lembrar-se das palavras do Senhor Jesus, porquanto ele mesmo disse: É maior felicidade dar que receber!” (Atos dos Apóstolos 20,35)
De acordo com Adam Grant, psicólogo e professor na Wharton School da Universidade da Pensilvânia, em seu livro Dar e receber, existem 3 tipos de pessoas:
Tomadores: são estratégicos na hora de ajudar, avaliando se vão receber mais do que darão. Seus interesses são mais importantes que a necessidade do outro. A balança puxa para o seu lado.
Compensadores: procuram equilibrar entre o que dão e o que recebem. Buscam que a reciprocidade aconteça na mesma proporção.
Doadores: se esforçam para serem generosos. Eles compartilham seu tempo, energia e conhecimento sem esperar nada em troca.
Em seus estudos, Adam analisou a escala de sucesso entre esses 3 tipos de pessoas e identificou que:
Os doadores de baixa produtividade são os que têm menos sucesso. Muitas vezes prejudicam a realização de seu próprio trabalho para ajudar os outros.
Os doadores tinham pior performance em vendas. “Preocupavam-se tanto com o que era melhor para os clientes, que relutavam em vender com agressividade.”
Já os tomadores e compensadores se concentravam no meio da escala, superando os doadores de menor produtividade.
E quem estava no topo da escala de sucesso? Surpreendemente, Adam descobriu que também eram os doadores. Neste caso, os doadores que conseguiam aliar generosidade a alta produtividade. O mercado valoriza, para cargos de alta liderança, aqueles que pensam no coletivo. Por isso, estes são mais propensos a se revelarem, também, como campeões. Por exemplo, em um grupo analisado, “os de melhor desempenho eram doadores, e geravam uma receita média anual 50% superior à dos tomadores e compensadores”.
Enquanto Adam apresenta os reflexos humanos de um tipo de pessoa “doador”, o dízimo católico vai além dos benefícios pessoais: é um compromisso de fé e amor fraterno para a manutenção da Obra de Deus e de sua evangelização.
Contribuir com o dízimo é algo que deve ser feito com alegria. Não é um pedaço da barra de chocolate que a pessoa deixa de comer, mas a doce satisfação de agradecer a Deus, participar da missão da Igreja e ser corresponsável pela evangelização.
Conclusão
Tudo que temos vem de Cristo. E Deus é dono de tudo.
O que damos do que recebemos é expressão de gratidão e retribuição para a manutenção da Obra de Deus e para que mais pessoas possam conhecer, por meio da evangelização da Igreja, o amor de Deus.
Que a paz de Jesus guie seu caminho e o amor de Maria o acolha. 💙
Nos vemos no próximo sábado!
Forte abraço!
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