Como pensar um planejamento trimestral.
#72
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Olá, imparável. Salve Maria. Tudo bem?
Você já teve a sensação de que as semanas vão passando e você tem a sensação de que seu negócio está estagnado ou parece que avançou menos do que imaginava?
Muitas vezes, por volta do quarto trimestre, começamos a definir o que pretendemos fazer em nosso negócio no próximo ano.
Nas grandes empresas, geralmente em outubro os departamentos organizam uma planilha com os gastos esperados para o próximo ano. Com essas informações organizadas, levam a planilha ao seu superior para validar o “budget” (orçamento).
No caso do empreendedor individual, ele mesmo precisa definir quanto de receita precisará para colocar seus planos em prática e aprovar o orçamento.
Parece uma matemática simples: a empresa quer crescer 20% no ano que vem; vamos colocar 20% a mais de verba… mas nem sempre é bem assim. Tem empresa que quer crescer 20% a mais, sem aumento de verba.
Mas seja qual for a meta e independentemente dos recursos disponíveis, uma coisa é certa: é preciso definir onde se quer chegar. E no meio do caminho, muitas coisas podem acontecer, boas ou ruins.
Por isso, definem-se “marcos”. Esses marcos são pontos intermediários, como pontos de checagem, para sabermos que estamos indo na direção certa. Se sabemos onde queremos chegar daqui a 12 meses, podemos dividir esse percurso em 4 blocos de 3 meses cada.
No livro Avalie o que importa, John Doerr explica o sistema de gerenciamento de metas chamado de OKR (do inglês Objectives and Key Results, traduzido como Objetivos e Resultados-Chave)
O empreendedor precisa ter clareza sobre O QUE deseja alcançar. E depois, definir COMO alcançar, fazendo o seu monitoramento para não se perder.
O QUE é o seu objetivo. COMO são os seus resultados-chave.
“Os teus olhos olhem de frente, e o teu olhar dirija-se para diante. Aplaina o trilho sob os teus passos, e sejam firmes todos os teus caminhos.” (Provérbios 4,25-26)
Para John, as organizações bem-sucedidas nos resultados focam em poucas iniciativas capazes de fazer a diferença, adiando as menos urgentes. Assim, para definir sua meta para o próximo trimestre, John orienta você a responder, por exemplo: “Qual é a coisa mais importante para os próximos três meses?”
Uma vez definida a meta, é hora de definir o que serão os “resultados-chave” que precisam ser superados para atingir a meta. Resultado-chave não é uma atividade (ação); é o impacto que se deseja gerar.
John recomenda ter de três a cinco resultados-chave, que devem ser números concretos, que possam ser medidos e acompanhados com indicadores. Um detalhe: resultados-chave devem ser desafiadores, exigindo esforço para serem alcançados (não conta aquele que você já alcançaria com facilidade).
Ao longo do trimestre, é preciso fazer o acompanhamento do progresso, avaliando se é viável atingir os resultados ou se será necessário algum tipo de “recalibração”. Ao chegar ao fim do trimestre, é preciso refletir sobre os resultados alcançados, sobre o que impediu que fossem alcançados e sobre seus aprendizados.
O empreendedor católico, assim como busca progredir nos negócios, também deve progredir nas coisas de Deus. São Bernardo de Claraval ensina, na obra Sermões sobre Nossa Senhora, que devemos caminhar e progredir nas virtudes, “colocando as nossas misérias diante dos olhos da divina misericórdia”, esforçando-nos de maneira contínua, pois “não progredir no caminho da vida significa regredir, já que não se pode ficar no mesmo estado”.
Que a paz de Jesus conduza seus planos e o amor de Maria acompanhe suas ações. 💙
Nos vemos no próximo sábado!
Forte abraço!

